São retratos de momentos em família, de amigos reunidos, de festas diversas, de reencontros, além dos autorretratos.
E nas fotografias, milhões de rostos.
Em alguns deles, há estampada indescritível alegria. Em outros, um olhar fugaz de surpresa. Em outros, ainda, um semblante nostálgico, saudoso, contemplador.
Mas nem sempre a expressão da face, eternizada através da fotografia, representa aquilo que nos vai no coração.
E se houvesse um aparelho capaz de nos fotografar a alma?
Quantos sorrisos seriam de verdadeira felicidade e não, como muito acontece, apenas máscaras para esconder a dor da solidão, da frustração, do arrependimento, da falta de esperança?
Quantos semblantes seriam verdadeiramente serenos, quando, em verdade, o foro íntimo se agita pelas águas densas e turbulentas das emoções e paixões humanas?
Tão singular aparelho nos representaria os mais profundos, porém verdadeiros sentimentos que nos moldam o estado de espírito e que, por diversas vezes somos obrigados a disfarçar por conta das convenções sociais.
Vivemos numa sociedade na qual somos ensinados que demonstrar nossos medos, incertezas e angústias é sinal de fraqueza.
Uma sociedade que diz que homem não chora, que busca sempre rostos felizes, que nos aponta ideais inatingíveis de beleza, felicidade e ilusões materiais.
Uma sociedade que não nos prepara para a dor, para recebermos os tantos nãos que a vida nos oferece, para a difícil compreensão de que nem sempre somos vencedores e que a queda se faz necessária no caminho de quem busca caminhar melhor.
Busca-se rostos alegres, festivos, ainda que em maquiagem às lágrimas da alma, pois rostos alegres não necessitam, acredita-se, de cuidados.
Contudo, para as tarefas de reconfortar corações e secar lágrimas são exigidos desprendimento de si mesmo, empatia e ânimo no bem.
Exigem que se retire o foco de si mesmo e que se tome a dor do outro como sua dor, entendendo que só seremos verdadeiramente felizes quando formos capazes de fazer feliz o nosso próximo.
É certo que cada ser é responsável pelos passos que dá no caminho que nos leva ao pai.
Nem mesmo Jesus caminhou por nós. Ele nos indicou a direção. A caminhada é dever de cada Espírito em marcha.
Sendo assim, todo indivíduo precisa percorrer a distância que lhe cabe, que guarda relação com as necessidades e os méritos pessoais.
Entretanto, não podemos nos esquivar da responsabilidade que temos uns para com os outros.
Podemos e devemos dar-nos as mãos, pois, embora tomemos caminhos distintos, a estrada é uma só, a da caridade.
Se não a percorrermos, jamais chegaremos a um encontro com Deus, pois são os pequenos gestos de doação que, somando-se, mostram-nos a grandeza do Pai Celestial.
Observando as recomendações de Santo Agostinho: Nas coisas necessárias, a unidade; nas duvidosas, a liberdade; e em todas, a caridade.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita.
Em 17.7.2013.
Tão singular aparelho nos representaria os mais profundos, porém verdadeiros sentimentos que nos moldam o estado de espírito e que, por diversas vezes somos obrigados a disfarçar por conta das convenções sociais.
Vivemos numa sociedade na qual somos ensinados que demonstrar nossos medos, incertezas e angústias é sinal de fraqueza.
Uma sociedade que diz que homem não chora, que busca sempre rostos felizes, que nos aponta ideais inatingíveis de beleza, felicidade e ilusões materiais.
Uma sociedade que não nos prepara para a dor, para recebermos os tantos nãos que a vida nos oferece, para a difícil compreensão de que nem sempre somos vencedores e que a queda se faz necessária no caminho de quem busca caminhar melhor.
Busca-se rostos alegres, festivos, ainda que em maquiagem às lágrimas da alma, pois rostos alegres não necessitam, acredita-se, de cuidados.
Contudo, para as tarefas de reconfortar corações e secar lágrimas são exigidos desprendimento de si mesmo, empatia e ânimo no bem.
Exigem que se retire o foco de si mesmo e que se tome a dor do outro como sua dor, entendendo que só seremos verdadeiramente felizes quando formos capazes de fazer feliz o nosso próximo.
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É certo que cada ser é responsável pelos passos que dá no caminho que nos leva ao pai.
Nem mesmo Jesus caminhou por nós. Ele nos indicou a direção. A caminhada é dever de cada Espírito em marcha.
Sendo assim, todo indivíduo precisa percorrer a distância que lhe cabe, que guarda relação com as necessidades e os méritos pessoais.
Entretanto, não podemos nos esquivar da responsabilidade que temos uns para com os outros.
Podemos e devemos dar-nos as mãos, pois, embora tomemos caminhos distintos, a estrada é uma só, a da caridade.
Se não a percorrermos, jamais chegaremos a um encontro com Deus, pois são os pequenos gestos de doação que, somando-se, mostram-nos a grandeza do Pai Celestial.
Observando as recomendações de Santo Agostinho: Nas coisas necessárias, a unidade; nas duvidosas, a liberdade; e em todas, a caridade.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita.
Em 17.7.2013.