segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

A arte de Calar...

 


O silêncio é um momento vivificante de graça, em que a criatura se cala, mas o espírito fala.

Calar sobre sua própria pessoa, É HUMILDADE.

Calar sobre os defeitos dos outros, É CARIDADE.

Calar quando a gente está sofrendo, É HEROISMO.

Calar diante do sofrimento alheiro, É COVARDIA.

Calar diante da injustiça, É FRAQUEZA.

Calar quando o outro está falando, É DELICADEZA.

Calar quando o outro espera uma palavra, É OMISSÃO.

Calar e não falar palavras inúteis, É SENSATEZ.

Calar quando não há necessidade de falar, É PRUDÊNCIA.

Calar quando DEUS nos fala no coração, É SILÊNCIO.

Calar diante do mistério que não entendemos, É SABEDORIA.

Precisamos saber dosar, as horas em que devemos nos calar e os momentos que necessitamos falar.

Falar é prata e Calar é Ouro…


(Autoria Desconhecida)










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domingo, 23 de janeiro de 2022

O que é urgente?...


Se você tivesse que enumerar, neste instante, todas as suas urgências, o que é que constaria em sua lista?

Talvez tenha na memória os compromissos mais urgentes de hoje, ou já tenha dado uma olhada na agenda e constatado que eles são muitos e quase todos importantes.

Todavia, antes de começar a correria costumeira do seu dia, vale a pena refletir mais detidamente no que é realmente urgente.

A vida agitada dos dias atuais nos leva a estabelecer uma lista de urgências que nos faz, tantas vezes, perder o significado real do que são "prioridades".

Para algumas pessoas, urgente são somente as coisas materiais, esquecidas de que no dia em que partirem, deixarão pendentes as coisas que realmente eram urgentes.

Para melhor avaliar o que sejam prioridades de fato, verifique sua lista e anote tudo o que terá que ficar na alfândega do túmulo, caso tivesse que partir agora.

Sem desconsiderar as necessidades materiais que a vida no corpo físico exige, é necessário estabelecer prioridades também no campo afetivo, junto às pessoas que estagiam conosco nesta existência.

Urgente, por exemplo, é que você pare um momento na sua vida agitada e se pergunte: "que significado tem tudo isso que faço?"

Urgente é que seja mais humano e mais irmão.

É que saiba valorizar o tempo que pede a uma criança.

Urgente é que veja o nascer do sol, sinta o seu calor e agradeça a Deus por tão grandioso presente.

É saber aproveitar as lições do dia-a-dia da melhor forma possível, em benefício do progresso do espírito imortal, que transcende a vida física.

Urgente é que curta a sua família, seus filhos, sua esposa e todos que o rodeiam, e valorize esse precioso tesouro.

Urgente é que diga às pessoas que lhe são caras o quanto as ama e o quanto são importantes para você.

Urgente é que saiba que é filho de Deus e se dê conta de que ele o ama e quer vê-lo sorrindo, feliz e cheio de vida!

Urgente é que não deixe a vida passar como um sopro e, quando estiver no fim da linha, não olhe para trás como quem quer voltar e percebe que já não há tempo...

Já não há tempo porque tudo o que fez foi urgente...

Você foi um grande empresário, encheu sua agenda de "urgências, compromissos e projetos"... Mas se esqueceu de viver.

Foram tantas as urgências que deixou passar a verdadeira finalidade da existência, que é aprender a amar. É desenvolver o amor por si mesmo e estende-lo ao seu próximo.

Por todas essas razões, reveja sua lista de urgências e priorize aquelas que são realmente importantes.

Faça isso hoje... Não deixe para amanhã.

Se faz muito tempo que não almoça ou janta em casa para atender aos negócios, pense que sua família deve ser a prioridade número um da sua lista.

Você lembra quantas vezes evitou o abraço carinhoso de um filho, para não amarrotar ou sujar a sua roupa, que deveria estar impecável para a próxima reunião?

Lembra-se a quantas festinhas na escola de seu filho deixou de ir por causa das suas urgências profissionais?

Pare um pouco e veja se não há nenhuma inversão de valores em suas urgências. E se constatar alguma irregularidade, ainda é tempo de reverter a ordem das coisas.

*   *   *

Se você está enfermo, sua prioridade é tratar da saúde.

Se está estressado, sua urgência é buscar um meio de sair desse estado.

Mas, se você sente um grande vazio na alma, nada do que têm feito lhe faz feliz, a depressão ameaça se instalar, e nuvens cinzentas pairam sobre seu mundo, você está diante de uma emergência.

Procure uma pequena brecha mais clara, segure as nuvens com as duas mãos e abra-as para que o azul do céu apareça...

E se suas mãos não conseguem afastar as nuvens, rompa-as com uma oração sincera e busque conectar-se com o Alto, permitindo que a Luz divina penetre em seu ser e ilumine definitivamente o seu caminho.


Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em algumas frases de autoria desconhecida.




















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sábado, 15 de janeiro de 2022

Cuide da sua saúde...


Nas atividades diárias, você encontra muita desatenção para com a saúde, vivida por gigantesco número de pessoas.

Observando bem, com sinceridade, talvez você mesmo esteja incurso nesse número de indivíduos que desrespeitam os recursos do corpo físico, que o Criador lhes concedeu.

Na lista das agressões cotidianas contra a saúde do corpo, você poderá deparar-se com:

O vício do tabaco, sob todos os nomes, incentivado aqui e ali;

O vício do alcoolismo, que, empestando lares, templos e escolas, ainda recebe o aplauso social em diversas áreas;

O vício da gastronomia, que costuma deformar o estômago, o corpo em geral, danificando as suas funções, sendo mal interpretado como "comer bem";

O vício dos exageros de trabalho, submetendo o maquinário orgânico a excessos tais que em curto tempo consomem as energias e provocam desgaste prematuro ao corpo físico;

O vício do excesso de lazer, que leva a pessoa a desrespeitar a lei do trabalho, atirando-se ao extremo oposto, à inoperância, ao ócio total.

São pessoas que tudo entregam ou negociam por uma hora a mais no leito, ou por um feriado a mais e outras providências pró paralisia, em nome de um contínuo cansaço.

O vício dos regimes para emagrecer ou para engordar, sem qualquer necessidade em muitos casos, ou sem a orientação da medicina e do nutricionismo, provocando desastres que podem conduzir à falência do veículo corporal.

Cuide da sua saúde, sim, sem esquecer que o seu corpo físico é importante bênção a serviço da sua evolução no planeta, é um bendito talento que, bem utilizado, lhe possibilite galgar os passos da evolução que você persegue.

Evite, então, os exageros de quaisquer tipos.

Não se permita padecer carências e distúrbios orgânicos sem procurar os cuidados médicos necessários.

No entanto, não cultive, a hipocondria que estabelece a mania neurótica de doenças, bombardeando as células com os dardos da mente perturbada.

Evite o uso indiscriminado desse ou daquele medicamento, por mais apregoado que seja, considerando as reações danosas que podem provocar no seu corpo.

Cuide bem da sua saúde, com todos os cuidados que ela exige, seja do alimento de boa qualidade e da dinâmica da boa ginástica, desde os descansos necessários até os remédios bem indicados pelo médico.

Assim, aprenda a fazer tudo o que lhe seja importante com moderação, de modo a não desperdiçar as bênçãos do corpo.

Não esqueça, porém, que o seu estado mental e a sua harmonia psíquica são fundamentais para acionar seus recursos corporais.

Então, procure manter a sua mente alimentada por tudo o que lhe seja útil, salutar, relaxante.

Agindo assim, evitará as tensões nervosas, os estresses, que têm sido tão comuns na vida de hoje, provocando, com os distúrbios psicoemocionais, as disfunções orgânicas, gerando enfermidades ao invés de manter a saúde.

Cuide-se, então.

Respeite esse talento bendito que o Criador lhe oferta na terra.

Viva o seu dia-a-dia com essa visão de que você é o grande responsável por seu estado geral de doença ou de saúde, como o senhor de suas células corporais, como você sabe que é.

*   *   *

Amai, pois, a vossa alma, porém, cuidai igualmente do vosso corpo, instrumento daquela.

Desatender as necessidades que a própria natureza indica, é desatender a lei de Deus.


Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. 29 do livro Para uso diário, Espírito Joanes, psicografia de J. Raul Teixeira, Ed. Fráter.














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domingo, 9 de janeiro de 2022

Poema de Gratidão...


Muito obrigado Senhor!
Muito obrigado pelo que me deste.
Muito obrigado pelo que me dás.

Obrigado pelo pão, pela vida, pelo ar, pela paz.
Muito obrigado pela beleza que os meus olhos vêem no altar da natureza.
Olhos que fitam o céu, a terra e o mar...
Que acompanham a ave ligeira que corre fagueira pelo céu de anil...
E se detém na terra verde, salpicada de flores em tonalidades mil.

Muito obrigado Senhor!
Porque eu posso ver meu amor.
Mas diante da minha visão
Eu detecto cegos guiando na escuridão
que tropeçam na multidão
que choram na solidão.

Por eles eu oro e a ti imploro comiseração
porque eu sei que depois desta lida, na outra vida, eles também enxergarão!

Muito obrigado Senhor!
Pelos ouvidos meus que me foram dados por Deus.
Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro
A melodia do vento nos ramos do olmeiro
As lágrimas que vertem os olhos do mundo inteiro!

Ouvidos que ouvem a música do povo que desce do morro na praça a cantar.
A melodia dos imortais, que se houve uma vez e ninguém a esquece nunca mais!
A voz melodiosa, canora, melancólica do boiadeiro.
E a dor que geme e que chora no coração do mundo inteiro!

Pela minha alegria de ouvir, pelos surdos, eu te quero pedir
Porque eu sei
Que depois desta dor, no teu reino de amor, voltarão a sentir!

Obrigado pela minha voz
Mas também pela sua voz
Pela voz que canta
Que ama, que ensina, que alfabetiza,
Que trauteia uma canção
E que o Teu nome profere com sentida emoção!

Diante da minha melodia
Eu quero rogar pelos que sofrem de afazia.
Eles não cantam de noite, eles não falam de dia.
Oro por eles
Porque eu sei, que depois desta prova, na vida nova
Eles cantarão!

Obrigado Senhor!
Pelas minhas mãos
Mas também pelas mãos que aram
Que semeiam, que agasalham.
Mãos de ternura que libertam da amargura
Mãos que apertam mãos
De caridade, de solidariedade
Mãos dos adeuses
Que ficam feridas
Que enxugam lágrimas e dores sofridas!

Pelas mãos de sinfonias, de poesias, de cirurgias, de psicografias!
Pelas mãos que atendem a velhice
A dor
O desamor!
Pelas mãos que no seio embalam o corpo de um filho alheio sem receio!
E pelos pés que me levam a andar, sem reclamar!

Obrigado Senhor!
Porque me posso movimentar.
Diante do meu corpo perfeito
Eu te quero rogar
Porque eu vejo na Terra
Aleijados, amputados, decepados, paralisados, que se não podem movimentar.

Eu oro por eles
Porque eu sei, que depois desta expiação
Na outra reencarnação
Eles também bailarão!

Obrigado por fim, pelo meu Lar.
É tão maravilhoso ter um lar!
Não é importante se este Lar é uma mansão, se é uma favela, uma tapera, um ninho, um grabato de dor, um bangalô, uma casa do caminho ou seja lá o que for.

Que dentro dele, exista a figura
do amor de mãe, ou de pai
De mulher ou de marido
De filho ou de irmão
A presença de um amigo
A companhia de um cão
Alguém que nos dê a mão!

Mas se eu a ninguém tiver para me amar
Nem um teto para me agasalhar,
nem uma cama para me deitar
Nem aí reclamarei.
Pelo contrário, eu te direi

Obrigado Senhor!
Porque eu nasci!
Obrigado porque creio em ti
Pelo teu amor, obrigado senhor!


 Amélia Rodrigues 
(Divaldo Pereira Franco)














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