sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Antes, porém...



Você pede melhoras da saúde.

Antes, porém, socorra o enfermo em condições mais graves.

Você pede em favor do seu filho.

Antes, porém, proteja a criança alheia em necessidade maior.

Você pede providência determinada.

Antes, porém, alivie a preocupação de outra pessoa, em prova mais contundente que a sua.

Você pede concurso fraterno contra a obsessão que o persegue.

Antes, porém, estenda as mãos ao obsidiado que sofre sem os recursos de que você já dispõe.

Você pede perdão pela falta cometida.

Antes, porém, desculpe incondicionalmente aqueles que lhe feriram o coração.

Você pede apoio à existência.

Antes, porém, seja consolo e refúgio para o irmão que chora em seu caminho.

Você pede felicidade.

Antes, porém, semeie nalgum gesto simples de amor a alegria do próximo.

Você pede solução a esse ou àquele problema.

Antes, porém, busque suprimir essa ou aquela pequenina dificuldade dos semelhantes.

Você pede cooperação.

Antes, porém, colabore a benefício dos que suam e gemem na retaguarda.

Você pede a assistência dos bons Espíritos.

Antes, porém, seja você mesmo um Espírito bom, ajudando aos outros.

Toda solicitação assemelha-se, de algum modo, à ordem de pagamento, que, para ser atendida, reclama crédito.

A casa não se equilibra sem alicerce. Uma fonte ampara outra.

Se queremos auxílio, aprendamos a auxiliar.


(André Luiz)













🙏✨🙏✨🙏

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Mensagem de Natal... Abençoado e feliz Natal a todos!!


O Natal costuma ser sempre uma ruidosa festa; entretanto se faz necessário o silêncio, para que se consiga ouvir a voz do Amor.

Natal é você, quando se dispõe, todos os dias, a renascer e deixar que Deus penetre em sua alma.


O pinheiro de Natal é você, quando com sua força, resiste aos ventos e dificuldades da vida.


Você é a decoração de Natal, quando suas virtudes são cores que enfeitam sua vida.


Você é o sino de Natal, quando chama, congrega, reúne.


A luz de Natal é você quando com uma vida de bondade, paciência, alegria e generosidade consegue ser luz a iluminar o caminho dos outros.


Você é o anjo do Natal quando consegue entoar e cantar sua mensagem de paz, justiça e de amor.


A estrela guia do Natal é você, quando consegue levar alguém, ao encontro do Senhor.


Você será os Reis Magos quando conseguir dar, de presente, o melhor de si, indistintamente a todos.


A música de Natal é você, quando consegue também sua harmonia interior.


O presente de Natal é você, quando consegue comportar-se como verdadeiro amigo e irmão de qualquer ser humano.


O cartão de Natal é você, quando a bondade está escrita no gesto de amor, de suas mãos.


Você será os “votos de Feliz Natal” quando perdoar, restabelecendo de novo, a paz, mesmo a custo de seu próprio sacrifício.


A ceia de Natal é você, quando sacia de pão e esperança, qualquer carente ao seu lado.

 

Papa Francisco 

 

 
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terça-feira, 14 de novembro de 2023

Ignorância e estupidez


O reverendo Martin Luther King Junior, missionário do bem na Terra, certa feita afirmou:

Nada no mundo é mais perigoso que a ignorância sincera e a estupidez conscienciosa.

Reflitamos sobre estas palavras fortes.

A acomodação na própria ignorância, ou mesmo a opção por ela, é terrível mal para o Espírito em evolução.

Querer permanecer na ignorância é afastar-se do caminho da felicidade.

Querer permanecer na caverna das sombras, fazendo alusão aqui à alegoria platônica, é perder a chance de conhecer o sol e toda sua luz benfazeja.

A ignorância não pode ser objetivo de ninguém na Terra.

Aparentemente, esta pode trazer algumas vantagens, conforme afirmam alguns desavisados, mas não, não há benefício algum em permanecer nela.

Da mesma forma, a estupidez conscienciosa é chaga doentia para o homem e para a mulher que desejam crescer moralmente.

Errar conscientemente é construir sua própria prisão moral de dor permanente.

Optar pelos caminhos da crueldade, do egoísmo e do orgulho, tendo a consciência de que são trilhas prejudiciais a todos, é condenar-se à dor voluntariamente.

E quantos de nós, já esclarecidos pelos tesouros de uma religião, ainda optamos pelo mal voluntariamente!

Cada vez que proferimos palavras grosseiras, cada vez que espezinhamos a vida alheia gratuitamente, com comentários infelizes, estamos agindo no mal conscientemente.

Quantos de nós, ditos cristãos, não somos capazes de tolerar nem pequenos deslizes?

Quantos de nós, tendo capacidade de praticar o bem, escolhemos o caminho da acomodação, da indiferença, mesmo sabendo que os tempos são chegados, que a hora é agora!

Sim, a estupidez conscienciosa é perigo constante. Perigo de ver a vida passar por nós, e perdermos mais uma chance, depois de tantas que já recebemos da Misericórdia Divina.

Muitos de nós que aqui estamos, somos reincidentes no mal, e recebemos a bênção de nova oportunidade para que, desta vez, aproveitemos a encarnação para crescer no amor.

Temos, nesta vida, a última chance de nos colocarmos nas sendas do bem, de uma vez por todas, sem mais delongas, sem mais espera, sem mais razões para permanecer no comportamento morno dos covardes.

Os sinais dos tempos estão aí.

A grande transformação da Humanidade já se opera dia após dia, sem cessar.

Ou seremos os de alma adormecida, que deixaremos passar tal oportunidade, ou seremos os engajados nas mudanças, na nova era de amor e entendimento.

Notemos que os grandes da Terra sempre optaram pelo amor, pela caridade, pelo perdão.

Qual será a sua opção?

* * *

A Humanidade tem realizado, até ao presente, incontestáveis progressos.

Os homens, com a sua inteligência, chegaram a resultados que jamais haviam alcançado, sob o ponto de vista das ciências, das artes e do bem-estar material.

Resta-lhes ainda um imenso progresso a realizar: o de fazerem que entre si reinem a caridade, a fraternidade, a solidariedade, que lhes assegurem o bem-estar moral.

Já não é somente de desenvolver a inteligência o de que os homens necessitam, mas de elevar o sentimento e, para isso, faz-se preciso destruir tudo o que superexcite neles o egoísmo e o orgulho.



Redação do Momento Espírita, com pensamento final do cap. XVIII,
item 5 do livro A gênese, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 20.03.2009.












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sábado, 5 de agosto de 2023

A melhor prece...


O homem pede proteção, mas o que ele faz para proteger-se?

O homem pede inspiração, mas o que ele faz para inspirar-se?

O homem pede paciência, mas o que ele faz para pacificar-se?

O homem pede luz, mas o que ele faz para iluminar-se?

O homem pede saúde, mas o que ele faz a fim de conservá-la?

O homem pede alegria, mas o que ele faz no sentido de alegrar-se?!...

Não nos esqueçamos de que toda oração que o homem dirige a Deus é constituída de duas partes:

A primeira parte é a do mérito, a segunda é a da bênção...

Toda resposta divina depende do esforço humano!

Se o homem não cumpre com a sua parte, a Lei Divina se sente impedida de cumprir com a sua... É imperioso que o homem mereça! Ninguém chega a lugar algum se não caminhar; ninguém conclui uma tarefa se não começá-la; ninguém alcança a vitória se desiste da luta...

Tudo o que existe é resultado e consequência de uma ação. Se o homem pede, ele necessita merecer o que pede. Ninguém adquire sabedoria, sem que se torne sábio...

O homem não deve relegar a Deus todo trabalho, todo esforço e todo empenho. É imprescindível que ele tome a iniciativa de oferecer a Deus as condições para que seja atendido em suas rogativas e súplicas.

Quantos pedem trabalho, permanecendo de braços cruzados? Quantos pedem serviço, mantendo-se inativos na ação?!...

A vida nos responde sempre, mas não nos responde tão somente às palavras... Ela se interessa, primeiro, em responder-nos ao esforço e ao devotamento; por isto, aquele que trabalha e persevera no bem de todos está endereçando a Deus a sua melhor prece no deferimento quase imediato de suas petições!...


Irmão José













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quarta-feira, 28 de junho de 2023

A opção da simplicidade


Muitas pessoas reclamam da correria de suas vidas.

Acham que têm compromissos demais e culpam a complexidade do mundo moderno.

Entretanto, inúmeras delas multiplicam suas tarefas sem real necessidade.

Viver com simplicidade é uma opção que se faz.

Muitas das coisas consideradas imprescindíveis à vida, na realidade, são supérfluas.

A rigor, enquanto buscam coisas, as criaturas se esquecem da vida em si.

Angustiadas por múltiplos compromissos, não refletem sobre sua realidade íntima.

Olvidam do que gostam, não pensam no que lhes traz paz, enquanto sufocam em buscas vãs.

De que adianta ganhar o mundo e perder-se a si próprio?

Se a criatura não tomar cuidado, ter e parecer podem tomar o lugar do ser.

Ninguém necessita trocar de carro constantemente, ter incontáveis sapatos, sair todo final de semana.

É possível reduzir a própria agitação, conter o consumismo e redescobrir a simplicidade.

O simples é aquele que não simula ser o que não é, que não dá demasiada importância a sua imagem, ao que os outros dizem ou pensam dele.

A pessoa simples não calcula os resultados de cada gesto, não tem artimanhas e nem segundas intenções.

Ela experiencia a alegria de ser, apenas.

Não se trata de levar uma vida inconsciente, mas de reencontrar a própria infância.

Mas uma infância como virtude, não como estágio da vida.

Uma infância que não se angustia com as dúvidas de quem ainda tem tudo por fazer e conhecer.

A simplicidade não ignora, apenas aprendeu a valorizar o essencial.

Os pequenos prazeres da vida, uma conversa interessante, olhar as estrelas, andar de mãos dadas, tomar sorvete...

Tudo isso compõe a simplicidade do existir.

Não é necessário ter muito dinheiro ou ser importante para ser feliz.

Mas é difícil ter felicidade sem tempo para fazer o que se gosta.

Não há nada de errado com o dinheiro ou o sucesso.

É bom e importante trabalhar, estudar e aperfeiçoar-se.

Progredir sempre é uma necessidade humana.

Mas isso não implica viver angustiado, enquanto se tenta dar cabo de infinitas atividades.

Se o preço do sucesso for ausência de paz, talvez ele não valha a pena.

As coisas sempre ficam para trás, mais cedo ou mais tarde.

Mas há tesouros imateriais que jamais se esgotam.

As amizades genuínas, um amor cultivado, a serenidade e a paz de espírito são alguns deles.

Preste atenção em como você gasta seu tempo.

Analise as coisas que valoriza e veja se muitas delas não são apenas um peso desnecessário em sua existência.

Experimente desapegar-se dos excessos.

Ao optar pela simplicidade, talvez redescubra a alegria de viver.

Pense nisso.




Redação do Momento Espírita. Disponível no livro Momento Espírita, v. 8, ed. Fep.














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