domingo, 26 de dezembro de 2021

Feliz Ano Novo!...


Dentro de alguns dias, um Ano Novo vai chegar a esta estação.

Se não puder ser o maquinista, seja o seu mais divertido passageiro.

Procure um lugar próximo à janela desfrute cada uma das paisagens que o tempo lhe oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem.

Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir.

Procure curtir a viagem da vida, observando cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e tons mutantes de paisagem.

Desdobre o mapa e planeje roteiros.

Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida.

E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou não hesite.

Desembarque nela os seus sonhos...

Desejo que a sua viagem pelos dias do próximo ano, seja de Primeira Classe!!

Feliz Ano Novo!


(Desconheço Autoria)





✨🌻✨🌻✨

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Árvore de Amigos... Desejo a todos um Feliz Natal! Repleto de muita paz, amor e harmonia!


Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas o percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo.

Há muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe. Mostram o que é ter vida. Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós.

Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem. Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses denominados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...

Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então é chamado de amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.

Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.

Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que, quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.

O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas. Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais felizes é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam com o nosso caminho.

Desejo a você, folha da minha árvore, Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade... Hoje e Sempre... simplesmente porque: Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso.


Fonte:https://www.mundodasmensagens.com/






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quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Um raio de sol...


Quando o sol nasce pela manhã é como se o Sublime Artista acendesse uma lâmpada de ouro.

Toda noite ele se esmera para extrair um novo colorido do dia novo.

Ante os raios do sol que se espreguiçam a tudo envolvendo, o verde brilha com maior intensidade.

Nas pétalas das flores o orvalho vai sendo despertado e se transforma em cristal líquido, refletindo os raios de luz

Logo, tudo é luz, vida, alegria, juventude.

Os pássaros ensaiam seus cantos, recordando-nos que devemos saudar o dia com sorrisos. Eles nos dão a lição de que devemos iniciar o nosso dia sob a luz da oração. Oração que é louvor e gratidão.

Eles voam livres, conquistando o espaço. Batem suas asas entre os braços verdes das árvores. Iniciam a labuta da construção dos ninhos, da busca do alimento para os filhotes que aguardam, sempre famintos.

Essa faina nos recorda os ensinos de Jesus: as aves do céu não semeiam e nem ceifam, nem guardam sementes em seus celeiros. No entanto, nosso Pai por elas vela.

É a rememoração da lição da confiança na Providência Divina.

O sol desce com seus raios pelo jardim e vai despertando as flores, encolhidas em seu sono da noite. Elas se espreguiçam e abrem suas corolas aos beijos convidativos do astro rei.

O céu estampa a serenidade do azul e da beleza. O dia está pronto e nos diz: tudo é belo e suficiente para ser feliz. Basta que você abra os olhos e sinta.

O calor do sol traduz vida também para a nossa alma. Tudo está preparado com carinho porque é dia. E é neste dia que iremos viver: crianças, jovens, homens e mulheres.

Todas as manhãs, Deus nos homenageia com este espetáculo que é cor, som e beleza. Mas, normalmente, nos mostramos apressados, preocupados.

Levantamos rapidamente, preparamo-nos e saímos. Não temos tempo para saudar o dia. Ligamos o carro, andamos rapidamente, preocupamo-nos com o trânsito que nos impede a marcha mais rápida.

Franzimos a testa, nervosos e aflitos e nada percebemos do que nos rodeia.

Seria muito bom que, como as aves, acordássemos mais cedo, saudássemos o dia, aproveitando para brincar com os raios do sol ou simplesmente nos detivéssemos a contemplar o espetáculo da natureza.

A Terra só continua a ser um planeta de intensas dores e aflições porque ainda não despertamos para o bom e o belo, que Deus dispõe diariamente à nossa volta.

* * *

Assim como o sol dissipa a névoa da manhã, o ser humano deveria permitir que os raios do sol dissipassem a névoa do seu coração.

Então, ele poderia sentir o calor em sua alma, conseguindo viver em plenitude e amar.

Se o homem que caminha, sobrecarregado ao peso das dificuldades, resolvesse misturar o canto da sua alma ao canto dos pássaros, dissiparia a dor que lhe machuca a intimidade, da mesma forma que a neblina é espancada pelo astro rei, na manhã que surge.



Redação do Momento Espírita, com base no artigo Reflexão de um raio de sol, de Maria Anita Fonseca Rosas Batista, da revista Presença espírita, de março/abril de 2000, ed. Leal.
Em 11.02.2012


















💛💫💛💫💛

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Atritos...


Ninguém muda ninguém; ninguém muda sozinho; nós mudamos nos encontros. 

Simples, mas profundo, preciso. 

É nos relacionamentos que nos transformamos.

Somos transformados a partir dos encontros, desde que estejamos abertos e livres para sermos impactados pela ideia e sentimento do outro.

Você já viu a diferença que há entre as pedras que estão na nascente de um rio, e as pedras que estão em sua foz?

As pedras na nascente são toscas, pontiagudas, cheias de arestas. 

À medida que elas vão sendo carregadas pelo rio sofrendo a ação da água e se atritando com as outras pedras, ao longo de muitos anos, elas vão sendo polidas, desbastadas. 

Assim também agem nossos contatos humanos. 

Sem eles, a vida seria monótona, árida.

A observação mais importante é constatar que não existem sentimentos, bons ou ruins, sem a existência do outro, sem o seu contato.

Passar pela vida sem se permitir um relacionamento próximo com o outro, é não crescer, não evoluir, não se transformar. 

É começar e terminar a existência com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.

Quando olho para trás, vejo que hoje carrego em meu ser várias marcas de pessoas extremamente importantes. Pessoas que, no contato com elas, me permitiram ir dando forma ao que sou, eliminando arestas, transformando-me em alguém melhor, mais suave, mais harmônico, mais integrado.

Outras, sem dúvidas, com suas ações e palavras me criaram novas arestas, que precisaram ser desbastadas.

Faz parte... Reveses momentâneos servem para o crescimento. 

A isso chamamos experiência.

Penso que existe algo mais profundo, ainda nessa análise.

Começamos a jornada da vida como grandes pedras, cheia de excessos.

Os seres de grande valor, percebem que ao final da vida, foram perdendo todos os excessos que formavam suas arestas, se aproximando cada vez mais de sua essência, e ficando cada vez menores, menores, menores...

Quando finalmente aceitamos que somos pequenos, ínfimos, dada a compreensão da existência e importância do outro, e principalmente da grandeza de Deus, é que finalmente nos tornamos grandes em valor.

Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado? 

Sabemos quanto se tira de excesso para chegar ao seu âmago. 

É lá que está o verdadeiro valor...

Pois, Deus fez a cada um de nós com um âmago bem forte e muito parecido com o diamante bruto, constituído de muitos elementos, mas essencialmente de amor.

Deus deu a cada um de nós essa capacidade, a de amar... 

Mas temos que aprender como.

Para chegarmos a esse âmago, temos que nos permitir, através dos relacionamentos, ir desbastando todos os excessos que nos impedem de usá-lo, de fazê-lo brilhar.

Por muito tempo em minha vida acreditei que amar significava evitar sentimentos ruins.

Não entendia que ferir e ser ferido, ter e provocar raiva, ignorar e ser ignorado faz parte da construção do aprendizado do amor.

Não compreendia que se aprende a amar sentindo todos esses sentimentos contraditórios e... os superando. 

Ora, esse sentimentos simplesmente não ocorrem se não houver envolvimento...

E envolvimento gera atrito. Minha palavra final: ATRITE-SE!

Não existe outra forma de descobrir o amor. 

E sem ele a vida não tem significado.


(Roberto Crema)















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quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

O que passa e o que permanece...


Há poucos dias eu me mudara para minha nova casa.

Os móveis haviam chegado e precisavam ser montados. Contratei, portanto, os serviços de um marceneiro.

Era um homem experiente e esforçado. Em apenas três dias conseguiu montar sozinho os móveis do quarto, sala e cozinha.

E gostava muito de conversar também. Entre uma martelada e outra, um parafuso ajustado, puxava os mais diversos assuntos.

De vez em quando falava de política. Em outros momentos, discorria sobre as vantagens de seu time favorito de futebol. Ainda, falava sobre o tempo, atualidades e a última notícia sensacionalista dos jornais.

Mas, sem dúvida, seu assunto predileto era sua família. Gostava de contar sobre a dedicação de sua esposa e da inteligência e educação dos seus filhos. Seus olhos brilhavam de orgulho e felicidade.

Entretanto, naquele terceiro dia, ao chegar à minha casa para concluir a montagem dos móveis, percebi que havia algo diferente no seu semblante.

Trabalhou o dia todo praticamente em silêncio e, porque me preocupei com tal mudança de comportamento, questionei-o sobre o que estava acontecendo.

Aquele não havia sido um dia fácil para ele: de manhã, seu veículo de trabalho havia apresentado problemas e, por isso, ficaria vários dias na oficina mecânica.

Quando estava no ponto de ônibus, aguardando o transporte que o traria à minha casa, um assaltante lhe furtou a caixa de ferramentas.

E, como se não bastasse, sua carteira estava na caixa. Dessa forma, todos os seus documentos haviam sido extraviados também.

Por isso, ele estava extremamente irritado, o que justificava o seu silêncio.

Quando ele terminou seu trabalho, em solidariedade aos acontecimentos tristes daquele dia, lhe ofereci uma carona para casa, pois sabia que ele estava muito cansado. Agradecido, ele aceitou.

Ao chegarmos, ele me convidou para entrar, a fim de que eu conhecesse sua família.

Em frente à residência, havia uma majestosa árvore. Antes de abrir a porta de sua casa, o trabalhador se recostou nela por breves momentos e, depois disso, seu semblante mudou, o que me causou grande espanto.

Entrou em casa sorrindo, beijando a esposa e os filhos, e, para variar, falando muito.

Ela me convidou para o jantar e a noite foi muito agradável.

Ao me despedir, envolto pela curiosidade, o questionei sobre a árvore e aquela mudança radical de atitude.

Sorrindo, ele me respondeu: Aquela é minha árvore dos problemas. Quando chego à minha casa, eu deixo todos os meus problemas nela, de forma que não os desconte em minha família, pois de nada eles têm culpa.

Amanhã, quando eu for trabalhar, os pego novamente e, com a ajuda de Deus, saio para resolvê-los.

* * *

Embora as situações difíceis que se apresentam no dia a dia, cultivemos sempre o bom ânimo com aqueles que estão ao nosso redor.

Não deixemos que nossos problemas se transformem em palavras rudes, impaciência, falta de carinho, amor, compreensão, ternura.

Pois o dinheiro, o estresse, as metas a se alcançar vão-se embora... Mas a família, os amigos, momentos de cumplicidade ao lado daqueles que nos amam e a quem amamos, esses sim são eternos...

Pensemos nisso... Mas pensemos agora!



Redação do Momento Espírita, com base em conto de autoria ignorada.
Em 10.9.2014.





















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