terça-feira, 16 de dezembro de 2025

O Universo é um grande pensamento... 🌼🌿🌼🌿🌼


No dia 23 de novembro de 1793, em discurso na Catedral de Notre Dame, em pleno coração de Paris, diante de muitas pessoas, um cientista proclamou a desnecessidade de Deus e, de forma desdenhosa, entronizou a deusa razão.

Pensadores acreditavam, naqueles dias, que Deus era totalmente dispensável. Para a Humanidade, bastavam a razão e o bom senso para que tudo se explicasse de maneira satisfatória.

E porque a ousadia do homem não tivesse limites, ordenou-se que fossem apagados todos os sinais de Deus, que se julgava fossem os templos religiosos.

Num final de tarde, quando os destruidores chegaram para colocar por terra as paredes de uma das igrejas, se depararam com o velho jardineiro que cuidava das flores.

Ao vê-los chegar, perguntou curioso por que estavam ali com tantas ferramentas.

Um dos indivíduos lhe respondeu com ousadia: Viemos aqui para apagar, de vez, os sinais de Deus da face da Terra.

O jardineiro, olhou admirado para o grupo e perguntou: E onde estão as escadas?

O rapaz, um tanto inquieto, retrucou: Mas para que precisamos de escadas?

O jardineiro complementou: Se vocês querem apagar os sinais de Deus precisarão de uma escada. E de uma escada muito longa, a fim de que possam apagar as estrelas.

* * *

Muitos homens, quando adentram o campo das Ciências sem entendê-las em profundidade, tornam-se ateus, por acreditarem que descobriram todos os mistérios do Universo.

Já os homens que penetram profundamente as Ciências com humildade e vontade entendem os mecanismos que regem a vida, reconhecem a necessidade lógica da existência de uma inteligência que em tudo pensa e a tudo coordena no Universo.

Um conceituado biólogo escreveu um livro fantástico que intitulou: O homem não está só. Nesse livro, cita vários motivos pelos quais ele crê em Deus.

Um deles é o fato de a distância que medeia entre o Sol e a Terra estar matematicamente calculada, o que não poderia ser obra do acaso.

Se o Sol não estivesse a 150 milhões de quilômetros da Terra, mas apenas a metade dessa distância, não haveria possibilidade de vida porque as altas temperaturas a tudo aniquilariam.

E se a distância fosse 50% a mais, a vida também seria impossível devido à falta de luz e calor.

Se o movimento de rotação da Terra não tivesse sido calculado de forma eficiente e, ao invés de 1.600 quilômetros por hora, fosse 10 vezes menor, os dias e as noites teriam 120 horas e a vida seria impossível.

O calor dos dias, a sombra e o gelo das noites, ambos longos demais, a tudo aniquilariam.

Se os meteoros, que caem diariamente, não fossem ralados pela atmosfera, que tem 60 quilômetros, a vida na Terra seria impossível, pois os incêndios fariam tudo arder.

Esses, entre outros tantos exemplos, provam que tudo está matematicamente calculado.

Há uma Inteligência Suprema por trás de cada fenômeno da natureza. E é a essa Inteligência que chamamos Deus.

Na grande marcha progressiva do homem, houve um tempo em que os cientistas acreditavam que o Universo era uma grande máquina.

Após apuradas pesquisas nas áreas da Astrofísica, da Biologia, da Embriogenia entre outras, os homens chegaram à conclusão de que o Universo é um grande pensamento.

* * *

Não há efeito sem causa. Procuremos a causa de tudo o que não é obra do homem e a razão nos responderá.

O Universo existe e tem uma causa. Duvidar dessa causa, que é Deus, é admitir que há efeito sem causa e aceitar que o nada pôde fazer alguma coisa.

Pense nisso, mas pense agora!

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Redação do Momento Espírita, com base no item 4 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

A Ação do Mal...💗🌸🌿


Um minuto pode resultar em decênios de sofrimentos para consertar os estragos que fazemos em nossa biografia espiritual, quando não exercitamos o perdão.

Dois condôminos de um prédio discutiram sobre vagas na garagem coletiva. Irritaram-se. Gritaram.

Ofenderam-se, com a inconsequência de quem fala o que pensa, sem pensar no que fala.

Finalmente, agrediram-se fisicamente e o mais fraco fuzilou o mais forte.

Resultado: um foi para o cemitério e o outro para a prisão.

Ambos comprometeram-se infantilmente: o morto retornou prematuramente à vida espiritual, interrompendo seus compromissos, situando-se em lamentáveis desajustes O assassino assumiu débitos cujo resgate lhe exigiu muitas lágrimas e atribulações.

Isso, sem falar das famílias desamparadas...

Não raro, esses desentendimentos geram insidiosas obsessões. O morto transforma-se em verdugo, empolgado pelo desejo de fazer justiça com as próprias mãos.

Ninguém pode prever até onde irão os furiosos combates espirituais entre dois desafetos, um na Terra e outro no Além.

Tudo isso por quê?

Porque erraram na escolha dos verbos e das ações.

Usaram o verbo revidar sendo que o certo seria relevar.

Relevar sempre!

Revidar jamais!


(André Luiz)



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segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Lembre-se de "Largar o Copo" 🌻✨🙏


Uma psicóloga falando sobre gerenciamento do estresse em uma palestra levantou um copo d'água. Todos pensaram que ela perguntaria "Meio cheio ou meio vazio?". Mas com um sorriso no rosto ela perguntou "Quanto pesa este copo de água?"

As respostas variaram entre 100 e 350g.

Ela respondeu:
"O peso absoluto não importa. Depende de quanto tempo você o segura. Se eu segurar por um minuto, não tem problema.
Se eu o segurar durante uma hora, ficarei com dor no braço. Se eu segurar por um dia meu braço ficará amortecido e paralisado. Em todos os casos o peso do copo não mudou, mas quanto mais tempo eu o segurava, mais pesado ele ficava".

Ela continuou:
"O estresse e as preocupações da vida são como aquele copo d'água. Eu penso sobre eles por um tempo e nada acontece. Eu penso sobre eles um pouco mais de tempo e eles começam a machucar. E se eu penso sobre eles durante o dia todo me sinto paralisada, incapaz de fazer qualquer coisa".

Então lembre-se de "largar o copo".


quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Aparência da alma... 🫧🌼✨



Há um antigo conto popular japonês que narra a história de uma moça tiranizada pela sogra.

Tudo era motivo para ela brigar e xingar. A jovem sofria calada, sem responder.

Certo dia, um monge andarilho bateu à porta da casa e a nora lhe deu um bolinho de arroz.

Quando soube, a velha senhora ficou furiosa e a mandou buscar o alimento de volta.

Muito constrangida, ela obedeceu. Procurou o homem e explicou que teria de levar o bolinho.

O monge sorriu e devolveu. Também deu a ela uma toalha que deveria ser usada para enxugar o rosto e amenizar o peso da convivência com a mãe do marido.

A partir desse dia, a irritadiça mulher começou a notar que sua nora ficava cada vez mais linda. Isso alimentou sua raiva e inveja.

Numa manhã, viu-a enxugar o rosto com a toalha e observou que ela ficava mais bela e radiante.

Acreditou tratar-se de um objeto mágico e planejou pegá-lo para si.

No dia seguinte, enquanto a jovem foi ao mercado, ela roubou o presente.

Lavou o rosto e o enxugou uma vez. Nada aconteceu.

Esfregou o rosto com mais força. Sua aparência começou a se alterar. Entretanto, em vez de rejuvenescer, como esperava, assumiu a aparência de um monstro.

Horrorizada, deu um grito e desmaiou.

Quando a nora chegou em casa e viu o que parecia ser uma criatura monstruosa, tentou fugir. A mulher, chorando, implorou por socorro.

Reconhecendo a voz da sogra, ela se comoveu.

Saiu pelo vilarejo em busca do monge. Ele saberia, com certeza, como reverter aqueles efeitos da toalha.

Quando, finalmente, o encontrou e contou o sucedido, o andarilho sorriu e disse:

Quando uma pessoa usa a toalha, revela a aparência de sua alma. Para que ela volte a ser como antes, basta enxugar o rosto com o outro lado do tecido.

Assim foi feito e a velha senhora recuperou a forma anterior.

O mais interessante é que algo se modificou nela, depois do ocorrido. Parou de ofender a nora, alterando a maneira de tratamento para com ela.

Compreendeu que o aspecto monstruoso, provocado pela toalha mostrava, em verdade, a pequenez de sua alma. Envergonhou-se da maneira cruel com que tratava a esposa do filho e se esforçou para mudar.

Envelheceu feliz, abandonando a raiva, a inveja e a maldade.

* * *

Quando cultivamos o orgulho, o egoísmo, a raiva, a inveja, a maledicência, moldamos nossa alma com uma aparência feia, monstruosa.

Se aplicamos o amor, a caridade, a amizade, a solidariedade, a bondade, assumimos formas luminosas de inigualável beleza.

É possível modificar a alma por meio da autotransformação, da mudança de padrão vibratório.

Isso requer coragem: olhar-se, ver-se por dentro e assumir o que precisa ser mudado.

Depois, é preciso fortalecer os bons sentimentos, que trazemos no íntimo, alguns mais desenvolvidos, outros menos.

Assim, não importa a idade e a aparência física que tenhamos, nossa alma assumirá o aspecto inconfundível das pessoas de consciência leve.



Redação do Momento Espírita, com base no conto A toalha mágica, do livro ...E foram felizes para sempre – contos de fadas para adultos, de Allan B. Chinen, ed. Cultrix.
Em 2.6.2015.

 
 
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segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Para conquistar um... Feliz Coração!🙏✨💛

 

Alma fraterna, escuta:
Se podes atender,
Mesmo imperfeitamente,
À tarefa que a vida te confia,
Rende graças a Deus!...

Se alguma alfinetada te aguilhoa,
Se alguma prova sobrevém,
Auxilia, perdoa
E prossegue no rumo
Que o caminho te aponte para o bem...

Lembra: quantos irmãos, ainda hoje,
Clamam desesperados,
Sob a luta sombria
Dos que se entregam à revolta,
Enceguecidos pela rebeldia!...
Quantos jazem no leito,
Situando na morte a última esperança...

Quantos caem, aos gritos do remorso,
Na delinquência que os arrasa...
Quantos choram, em vão,
As horas que perderam!...

Recorda tanta gente,
Em pranto, junto a nós,
E nem pela fração de um só momento,
Não te queixes de mágoa ou sofrimento...

Ergue-te de ti mesmo
E busquemos agir
Para estender o bem ao nosso alcance.

Se podes trabalhar
Não fales de amargor,
Desengano, tristeza ou cicatriz,
Porque, servindo aos outros por amor,
Já tens, por Dom de Deus, coração feliz.

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Meimei
Chico Xavier

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Perdoados mas não Limpos 🌻✨🌻✨🌻

Em nossas faltas, na maioria das vezes, somos imediatamente perdoados, mas não limpos.

Fomos perdoados pelo fel da maledicência, mas a sombra que tencionávamos esparzir, na estrada alheia, permanece dentro de nós por agoniado constrangimento.

Fomos perdoados pela brasa da calúnia, mas o fogo que arremessamos à cabeça do próximo passa a incendiar-nos o coração.

Fomos perdoados pelo corte da ofensa, mas a pedra atirada aos irmãos do caminho volta, incontinenti, a lanhar-nos o próprio ser.

Fomos perdoados pela falha de vigilância, mas o prejuízo em nossos vizinhos cobre-nos de vergonha.

Fomos perdoados pela manifestação de fraqueza, mas o desastre que provocamos é dor moral que nos segue os dias.

Fomos perdoados por todos aqueles a quem ferimos, no delírio da violência, mas, onde estivermos, é preciso extinguir os monstros do remorso que os nossos pensamentos articulam, desarvorados.

Chaga que abrimos na alma de alguém pode ser luz e renovação nesse mesmo alguém, mas será sempre chaga de aflição a pesar-nos na vida.

Injúria aos semelhantes é azorrague mental que nos chicoteia.

A serpente leva consigo a peçonha que veicula.

O escorpião carrega em si próprio a carga venenosa que ele mesmo segrega.

Ridicularizados, atacados, perseguidos ou dilacerados, evitemos o mal, mesmo quando o mal assuma a feição de defesa, porque todo mal que fizermos aos outros é mal a nós mesmos.

Quase sempre aqueles que passaram pelos golpes de nossa irreflexão já nos perdoaram incondicionalmente, fulgindo nos planos superiores; no entanto, pela lei de correspondência, ruminamos, por tempo indeterminado, os quadros sinistros que nós mesmos criamos.

Cada consciência vive e envolve entre os seus próprios reflexos.

É por isso que Allan Kardec afirmou, convincente, que, depois da morte, até que se redima no campo individual, "para o criminoso, a presença incessante das vítimas e das circunstâncias do crime é suplício cruel".


Emmanuel

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